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Museus municipais abrem as portas no feriado de finados

Passeio pelo horto botânico localizado em pleno coração da cidade também é um dos atrativos.

Os museus do Centro Histórico mantidos pela Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais (SMC) estarão abertos ao público no feriado de Finados, dia 2 de novembro. O atendimento será normal, das 10h às 16h, com a observação das recomendações sanitárias. Os visitantes deverão observar as regras de visitação informadas em cartazes indicativos e pelos mediadores, sendo obrigatório o uso de máscaras, higienização das mãos e manutenção do distanciamento social.

Entre as atrações encontradas no Centro Histórico está a Bíblia – esta obra está localizada na Praça Bertha Repsold Blumenau, próximo à Rua XV de Novembro. O governo federal, por Lei Federal nº 10.335, de 19 de dezembro de 2001, instituiu o Dia da Bíblia com a intenção de celebrar este livro sagrado. A celebração desse evento sempre ocorre no segundo domingo de dezembro em todo território nacional. Em Blumenau, os evangélicos ofereceram à comunidade blumenauense esse monumento em mármore branco no formato de Bíblia. A obra foi entregue em 14 de dezembro de 1975.

A Pedra Maidridade (1880-1980) está posicionada na Praça Bertha Blumenau. O artefato em mármore faz o registro secular comemorativo de emancipação da ex-colônia Blumenau, elevada à condição de município. Fato histórico foi relembrado pelo governo municipal em 4 de fevereiro de 1980.

Bosque da Dona Edith

Para quem aprecia a natureza, a dica é o horto que leva o nome da antiga moradora do local, Edith Gaertner. O bosque foi herdando por ela do pai e do tio-avô, o Dr. Blumenau. Edith alimentava verdadeiro fanatismo pelas plantas e pelo parque. Nesse espaço ainda permanecem espécimes botânicos raros e seculares, alguns trazidos de pontos distantes. Espécies raras, representantes da flora indígena ali existiam antes mesmo da vinda dos primeiros imigrantes.

No terreno existe ainda um exemplar da rara Gingko Biloba, a árvore sagrada dos chineses, considerada fóssil vivo. E, também, um Cipreste Alemão, plantado em 24 de dezembro de 1864 pelo Dr. Blumenau (diretor colonial), Victor Gaertner (comerciante e cônsul) e o pastor Oswaldo Hesse. Estes personagens representavam as lideranças da época. Preocupada com o futuro desta área de valor histórico, e por vê-la ameaçada pelo plano de passar uma avenida por dentro do seu jardim (no sentido Ribeirão Garcia), para protegê-la, Edith doou seu patrimônio para a prefeitura com a condição de que fosse preservado, após sua morte, como bem público.

Outro ponto famoso é o Cemitério dos Gatos. Em vida, Edith Gaertner foi uma grande defensora dos animais, preferencialmente dos felinos que lhe faziam companhia. Sempre envolta de um grande número destes bichanos, nutria pelos mesmos uma singular predileção e estima. Quando faleciam, os levava à cova num sombreado recanto coberto de árvores e canteiros ajardinados onde eram sepultados. Com o seu falecimento em 1967, o patrimônio edificado e terreno foram transferidos para o Poder Público.

Também localizado no horto, o Manneken Pis (manequinho) desperta a curiosidade dos visitantes. Inspirado em obra de arte existente em Bruxelas (Bélgica), retrata a figura de um menino na posição de estar urinando. Entre as lendas alusivas a este monumento, conta-se que um pequeno menino havia desaparecido de casa dos pais que, após horas de buscas, o encontraram desnudo no meio da rua nesta posição. O “Manneken Pis – brasileiro”, localizado no Horto Edith Gaertner foi criado pelo escultor Miguel Barba e inaugurado em 1967. No ano de 2016, ganhou uma nova versão visual. Criado em gesso, aguardou 47 anos para ser modelado em bronze e, assim, concretizando o projeto inicial. O acesso aos atrativos do horto são gratuitos.

Saiba mais

Museu de Arte de Blumenau (MAB)

Exposições: Travessias, de Naira Pennacchi, na Sala Roy Kellermann; Ancestralidade e a pele que nos une, de Bernardete Merino, na Sala Elke Hering; TransformAção, de Beliria Boni, na Galeria Municipal de Arte/Sala Alberto Luz; e O Silêncio da Música, de Lolita Mello, na Galeria do Papel

Visitas: de teça a sexta-feira, das 10h às 16h

Visitas mediadas: podem ser marcadas pelo telefone 3381-6176

Entrada franca.

Endereço: Rua XV de Novembro, 161, Centro

Fone: (47) 3381-6176

Mausoléu Dr. Blumenau

O que ver: inaugurado em 1974, estão depositados no local os restos mortais do fundador da cidade, Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau (1819-1899), e de seus familiares

Horário: todos os dias, das 10h às 16h

Entrada fraca

Endereço: Rua XV de Novembro, 161, Centro

Fone: (47) 3381-6192

Museus de Hábitos Costumes

Exposições: acervo representativo do universo do vestir-se, costurar, brincar, morar e viver em Blumenau desde o final do século XIX até a atualidade. Coleção é composta por peças de roupa masculinas e femininas, chapéus, sapatos, bolsas, acessórios diversos, brinquedos, objetos de uso doméstico que, individualmente ou em conjunto, conduzem cada visitante a uma identificação com o universo de hábitos e costumes ali referenciado em seus diferentes contextos históricos, culturais e sociais

Valor de entrada: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia) para professores e estudantes com identificação. Idosos acima de 60 anos e crianças de até 8 anos não pagam.

Visitas: 10h às 16h

Endereço: Rua XV de Novembro, 25, Centro

Fone: (47) 3381-7979

Museu da Família Colonial

O que ver: na residência de 1864 viveu o sobrinho do Dr. Blumenau, Victor Gaertner. Transformada em casa-museu no ano de 1967, tem como missão manter viva a memória e a herança cultural dos colonizadores. O acervo é formado por significativas peças do uso cotidiano dos imigrantes

Horário: terça a domingo, das 10h às 16h

Valor da entrada: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia) para professores e estudantes com identificação. Idosos acima de 60 anos e crianças de até 8 anos não pagam

Endereço: Alameda Duque de Caxias, 78 – Centro

Fone: (47) 3381-7516

Assessor de Comunicação: Sérgio Antonello

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