“O lixo da cidade”, “La Marche” e “Vestidos do não visível” ficam disponíveis para visitação do público até o dia 22 de junho.
A partir do dia 5, quinta-feira, as exposições “O lixo da cidade”, “La Marche” e “Vestidos do não visível” serão atrações na 2ª temporada do MAB – Museu de Arte de Blumenau. Além das mostras citadas acima, o MAB contará ainda com as exposições em alusão aos 200 anos de Fritz Müller e “Um olhar sobre Van Gogh”, já divulgadas em nosso site:
Leia também:
Exposição em alusão aos 200 anos de Fritz Müller é prorrogada em Blumenau
SMC abre exposição “Um olhar sobre Van Gogh” para visitação do público
A temporada, que reúne obras de artistas selecionados nos editais de 2020 e 2022, contará ao todo com cinco exposições e o lançamento de dois livros na sua noite de abertura, que acontece no dia 5 às 19h. As visitas à mostra ficam abertas ao público até o dia 22 de junho, de terça a domingo, das 10h às 16h – com agendamento pelo telefone (47) 3381-6176 e entrada franca. Em função das reformas para a construção da Praça Rosenplatz, o estacionamento do prédio da Secretaria de Cultura não estará liberado para o público.
Confira abaixo mais informações sobre as exposições:
SALA ROY KELLERMANN
Exposição: O lixo da cidade
Artista: Rafael Codognoto (Curitiba/PR)
Curadoria: Celaine Refosco
Descrição: Inspirado em suas memórias de infância, de quando seu pai trabalhava com a coleta de lixo na cidade de Curitiba, o artista criou uma mostra que reconhece materiais comumente descartados como peças de um jogo, a partir dos quais faz a construção de obras.
GALERIA MUNICIPAL DE ARTE/SALA ALBERTO LUZ
Exposição: Vestidos do não visível
Artista: Rosi Costah (Joinville/SC)
Curadoria: Gleber Pieniz
Descrição: Uma exposição com dez trabalhos divididos entre fotografias, objetos, instalações, vídeos e esculturas. Os trabalhos abordam temas espinhosos do universo feminino, especialmente os rituais impositivos e os padrões de comportamento que se impõem sobre a mulher contemporânea em uma trajetória de sujeição às funções das perfeitas esposa, mãe, amante e dona de casa.
A artista denuncia a sociedade de consumo e as pressões culturais que forçam a mulher a abrir mão de sua identidade particular para assumir papéis com orientações cada vez mais restritivas e conservadoras, adequando-se a estereótipos padronizados. As peças que compõem a exposição são construídas ou arranjadas com materiais diversos como tecido, plástico, tinta, papel e metal, mas principalmente por roupas e objetos banais marcados pelo uso cotidiano doados por mulheres, por grupos de apoio pesquisados pela artista ou mesmo sacados da vida doméstica e do convívio familiar.
Os trabalhos em vídeo e em fotografia são produzidos com imagens da própria artista captadas em ações performáticas que representam de forma simbólica – como denúncia ou catarse – os rituais de formação e submissão da mulher ao longo da vida em sociedade.
GALERIA DO PAPEL
Exposição: La Marche
Artista: Paulo Henrique Lange (Porto Alegre-RS)
Descrição: Uma série de desenhos iniciada em 2018, realizada em nanquim preto e laranja sobre diversas folhas de partitura envelhecidas. Os desenhos são associações do acervo de referências visuais que o artista acumula no ateliê: recortes de ilustrações de livros, enciclopédias e fotos encontradas em briques.
